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3.12.22

“Eu quero uma aventura sexual casual, leve...” Parte II

Entretanto, falei com o meu amigo sobre a abordagem do outro.


Primeiro, começou por dizer que a conta dele andava marada e que não devia ser ele. Mandei-lhe prints e admitiu que o tipo andava deprimido, que tinha namorada mas era infeliz. Também disse que já tinha feito o mesmo a outras amigas e que não contasse nada ao meu marido, que não valia a pena. Tarde demais. Como é óbvio já lhe tinha contado.


Não me choca ele ter tentado a sua sorte. Foi sempre educado. O que me choca é ele entrar a matar sem saber muito bem o que vai encontrar do outro lado. Um dia a coisa não lhe corre tão bem. Soube entretanto que tem um alto cargo público e pode muito bem ter a sua imagem afetada.


Espero que ele encontre o que procura.

2.12.22

“Eu quero uma aventura sexual casual, leve...”

Ainda estou incrédula com o que me aconteceu há pouco.


Ontem, um amigo querido foi identificado numa foto com um amigo e fiz like. Hoje de manhã, vi que esse amigo me tinha pedido amizade. Ele é mais velho, andava no meu liceu e entrámos para faculdades vizinhas, por isso, estávamos sempre a cruzar-nos, ainda que não nos conhecêssemos formalmente. Por esse motivo, apesar de já não o ver há uns 20 anos, não estranhei o pedido de amizade no Facebook e aceitei.


Hoje ao fim do dia, começa a mandar-me mensagens. 

“Tudo bem? O que é feito de ti? 

Até aqui, tudo normal. 

“Estás cada vez mais bonita e sensual.”


Isto já me pareceu estranho. Não acho muito normal fazer esse tipo de reparo à minha sensualidade, mas resolvi ignorar e não comentei.


Sem mais demoras, começa a dizer a distância da cidade onde mora até à cidade onde eu moro, que são só 20 minutos e se não quero ir tomar café com ele.


Respondo que não tenho tempo livre, insiste noutra data, e faço questão de lhe dizer que sou casada. Só mesmo para informar. E ele diz-me isto:

“Também tenho namorada.

Mas, pode haver espaço.

Por mim top.

Sem problema.

Não te vou arrancar nada.

Eu quero uma aventura sexual casual, leve.

Estás interessada?”


Claro que disse que não. E é aí que ele me pergunta se conheço alguém que esteja interessada. Mandei-o para o Tinder. 


Serei eu que sou muito antiquada, que vivo numa bolha ou sou muito naïf? Não percebo este tipo de abordagens. Ele viu que eu era casada, eu confirmei-lhe que era casada e, ainda assim, ele achou normal fazer-me tal convite. 


O mundo anda mesmo assim? 


27.5.19

Favoritos | Champô seco

Tenho o cabelo muito comprido, seco nas pontas e oleoso na raiz. Ora, quem tem o cabelo como o meu certamente saberá que, quando as pontas estão mais brilhantes e sedosas, já a raiz está toda lambida e com um aspecto nojento.
Não prescindo do champô seco para tirar um pouco da oleosidade e dar um ar mais limpo ao cabelo. Não acho que substitua a lavagem do cabelo, porque se o cabelo estiver mesmo muito oleoso pode até ficar muito pastoso e também não queremos isto. Acho ideal para ter na mala e aplicar ao fim do dia ou entre lavagens...
A aplicação é muito simples. Aplicar o spray no cabelo, aguardar uns minutos e passar a escova. E, já está! Eu uso esta marca no momento, mas já usei outras e funcionam bem na mesma.


24.5.19

The act

Série excelente! Tão boa que até tinha receio da hora de a ver.
Aqui conta-se a história de uma mãe que dizia que a sua filha tinha leucemia, asma, distrofia muscular, idade mental de 7 anos, forçava-a a usar um tubo de alimentação e a mover-se em cadeira de rodas, entre outras coisas... era tudo mentira. Um caso clássico de síndrome de Munchausen que teve como desfecho o assassinato da mãe pela filha e pelo namorado desta (que conheceu online).
Não pensem que estou a contar-vos o final. A história é bastante conhecida e o crime aconteceu há apenas 4 anos, no entanto, ver a representação do que provavelmente se passou (apesar de também ser um pouco ficcionado) é estranho. Daí eu dizer que era sinistra a hora de ver a série. Queria ver, mas ver deixava-me mal disposta. Como é que uma mãe que gosta da sua filha lhe pode infligir tanto sofrimento desnecessário?
É uma série de apenas 8 episódios e com uma interpretação absolutamente espectacular da Patricia Arquette e da Joey King. Transformação física impressionante e representação notável.  Também gostei de matar saudades da Chloé Sévigny. Não deixem de ver!
Há também o documentário da HBO, Mommy Dead and Dearest, que vale a pena ver também.






23.4.19

Colecistectomia - remoção da vesícula - Parte 2

Quando soube que a cirurgia era inevitável, fiz o que sempre faço quando estou com medo. Pesquiso tudo e mais alguma coisa. Eu preciso de informação para me acalmar. Vi horas de vídeos de cirurgias no YouTube. Sim, horas! Já vi todo o tipo de vesículas e vísceras e percebi como umas são tão simples de retirar e outras tão trabalhosas. Depois passei para os vídeos das anestesias gerais. Descobri que é necessário entubar os pacientes, que nos desligam completamente e que nos voltam a ligar. Ganhei mais um medo que não tinha. Depois passei aos vídeos de pessoas que fizeram a cirurgia. Os brasileiros são muito bons nisso, descrevem tudo, filmam tudo. Percebi que a cirurgia é desconfortável, mas que o pior são os gases que ficam na cavidade abdominal. Mais um stress! Gases de ficam alojados nos ombros e nas omoplatas, pessoas que precisaram de ir às urgências devido a essas dores... são passageiras, mas até lá tem que se aguentar. Pareceu-me tudo muito mau. Depois de longas noites com poucas horas de sono a ver vídeos, finalmente sosseguei. Conversei com 2 amigas médicas (curiosamente uma cirurgiã e uma anestesiologista), ralharam-me por pesquisar na net, mas sossegaram-me quanto aos procedimentos. E esperei que me chamassem para a cirurgia.
No dia 1 de Abril, recebo uma chamada do hospital a convocarem-me para a tão aguardada cirurgia. 3 dias depois. Ainda pensei que me estivessem a pregar uma tanga, mas a senhora parecia mesmo uma administrativa do hospital porque, assim que eu comecei a chorar, ralhou logo comigo a dizer que era apenas uma cirurgia à vesícula. Esta falta de empatia com o próximo choca-me. Eu sei que a senhora deve ver imensas situações muito mais graves, de ameaça à vida, mas na minha vida isto é muito grave.
Enfim, fiquei em estado de choque, mas comecei a preparar a minha ida para o hospital. Organizar o trabalho, organizar a casa, organizar os horários da minha filha, a mala e a minha cabeça. 
No dia da cirurgia, apresentei-me no 6.º piso às 8:30 em jejum. Não ando de elevador e fui a pé. Fui depois chamada para uma conversa com uma cirurgiã e logo de seguida fui para a enfermaria. Colocação de cateter, recolha de sangue, vestir pijama e descer ao rés-do chão para realização de raio-X e electrocardiograma. Voltar a subir ao 6.º andar para tomar um banhocom um desinfectante qualquer e vestir a roupa de gala. E esperar... A ansiedade cresce com esta espera.A cada pessoa que entrava na enfermaria, eu estremecia e chorava. Fartei-me de chorar, até que foi mesmo a minha vez e aí teve mesmo que ser.
Enterrei-me nos lencóis enquanto descia no elevador, a auxiliar foi sempre muito engraçada, tentando sossegar-me. No bloco cirúrgico, todos os que me receberam foram impecáveis. Percebendo a minha angústia, fizeram-me uma visita guiada pelo bloco enquanto me levavam para a minha sala de cirurgia. Nenhuma das minhas amigas estava a trabalhar no bloco nesse dia, mas fizeram questão de me deixar um beijinho através de colegas. Admito que esse contacto, apesar de não conhecer ninguém pessoalmente, me transmitiu confiança. A equipa de anestesia, enfermeira e médica, foi espectacular nos momentos que precederam a cirurgia. O meu cirurgião é top! É um miúdo, super competente, e só ouvi excelentes referências dele.
Quando saí da minha cama e me passaram para a mesa, o medo apertou de novo. Lembro-me de sentir vontade de fazer xixi (que acontece sempre que fico muito ansiosa) e de pensar que já não podia sair da mesa. Aquelas luzes, imensa gente na sala, ainda disse que me sentia na Anatomia de Grey e apaguei. Quado acordei já estava no recobro, sem dores, e quis manter-me acordada. Era hora de jantar. Depois, fui para a enfermaria e não me recordo nunca de ter dores. A maior dificuldade foi ter de fazer xixi para a arrastadeira. Eu estava deitada e simplesmente não conseguia. Entretanto sentei-me e lá consegui. É complicado vermo-nos impedidos de cumprir as necessidades mais básicas. Dormi bem, fui à casa de banho sozinha, tomei banho e saí ao meio-dia.
19 horas depois da cirurgia estava a sair, desci os 6 andares a pé, com cuidado, mas a pé. Vim para casa com anti-inflamatório e um analgésico. Não senti dores, não senti os temíveis gases, não estava particularmente inchada. Acho que foi possível aos cirurgiões retirar bastante ar antes de fecharem, nem sempre é possível. As 3 suturas cicatrizaram muito bem, apesar da do umbigo estar mais difícil... Acho fundamental repousar, haver dias passados, e eu não descansei muito. Com uma criança em casa não é fácil. 

Já conhecem a BabyLoop.pt?

Têm em casa equipamentos de bebé que já não são usados? E que tal vendê-los em segurança?E, mais importante ainda, é poder comprar artigos usados em segurança, sem medo de ser enganado.


A BabyLoop é uma plataforma de economia circular dedicada a artigos de puericultura, que permite a qualquer pessoa vender e comprar produtos de forma simples, fácil e cómoda.


Para vender produtos deve registar-se, clicar em “Vender produto”, preencher o formulário e adicionar pelo menos duas fotografias com boa resolução. Deverá escolher a categoria do produto (ex: Carrinho de Passeio) e a marca, bem como indicar o modelo.


Depois de submeter o produto ou produtos que pretender, será realizada uma avaliação com base na informação fornecida e receberá uma notificação a informar se o produto foi aceite e quanto poderá valer.


Pode entregar numa loja Continente aderente, sem qualquer custo.


Se o artigo for vendido, poderá resgatar o saldo de cada produto vendido de quatro (4) formas: para a sua conta bancária, para Cartão Continente, para Saldo BabyLoop (a usar na plataforma) ou pode optar para doar a uma instituição.


Caso os seus produtos não sejam vendidos no período de 90 dias poderá optar por receber de novo os seus produtos. Os produtos serão devolvidos em bom estado e devidamente acondicionados. Apenas terá de suportar os custos de envio. Se ao fim de 180 dias da receção do produto não solicitar a devolução do mesmo, a BabyLoop doará o produto para uma instituição de solidariedade.https://drive.google.com/uc?export=view&id=1091TyK2mxsR9mgcLzoC-baR_u1JzY4Hg

15.4.19

Voltei a escrever

Parei de escrever porque não tinha tempo. E não queria deixar de fazer todas as outras coisas para escrever. Escrevo essencialmente no iPhone. O computadoré para trabalhar e, quando o desligo, não o volto a ligar. A minha filha partilha o telemóvel comigo. Ou seja,quando teria alguma oportunidade para escrever, ela pede-mo. Ela está mais crescida e já começo a ter tempo para mim, também. Eu gosto de escreve, mas tem que me fazer sentido. Se for obrigação, já não quero. Ainda pensei em virar-me para os vídeos, mas não é a minha praia - sou timida e tenho vergonha de falar, apesar de sentir que tenho coisas a dizer.
Esta semana que me vi forçada a parar por via da cirurgia que fiz, deu-me vontade de escrever de novo. Omeu compromisso comigo mesma é de escrever pouco. Habitualmente, escrevo textos extensos, mas se escrever pouco e for sucinta, acho que vou conseguir criar uma rotina. 
Espero que gostem de me ter de volta. 
https://drive.google.com/uc?export=view&id=1ux8Bd6GBE2r1pae9gRlXKeSanuKH9cFs

20.7.18

Lixo na praia

Já não vinha ao Algarve há uns anos e o que mais me surpreendeu foi perceber que as praias continuam tão sujas como antes. Aliás, estão aparentemente limpas, mas ao caminharmos percebemos as pontas de cigarro, os papéis, tampas de garrafas de plástico, caricas... Apesar de todos os caixotes do lixo estrategicamente colocados, os veraneantes ainda não perderam o mau hábito de esconder o pequeno lixo na areia.
Assumi o compromisso pessoal de apanhar todo o lixo que encontrasse no meu caminho. Saquinho na mão, apanhei um pouco de tudo e, felizmente, não cheguei a encher o saco.
O que mais me chocou foi quando um vendedor jovem de Bolas de Berlim parou mesmo ao lado dos Nadadores Salvadores para descansar um pouco e dar dois dedos de conversa enquanto fumava um cigarro. Acabado o cigarrito, toca a deitá-lo na areia e apressadamente seguiu o seu caminho. Fiquei mesmo revoltada! Como é que pessoas que vivem da praia não a respeitam como ela merece? Uma praia com bandeira azul! Fui ter com os nadadores-salvadores e demonstrei o meu desagrado, até porque o cigarro foi para o chão mesmo ao lado deles. Responderam-me que já tinham falado com o senhor em causa e que iam voltar a fazê-lo. Expliquei que não tinha qualquer intençáo de humilhar a pessoa, mas havia havia caixotes do lixo espalhados por todo o lado e não havia mesmo qualquer necessidade de colocar lixo no chão.
No dia seguinte, voltei à praia e lá andava o vendedor de bolas de berlim. Ele e outros 3. Parou novamente junto dos nadadores-salvadores para a pausa para o cigarro. Quando terminou, foi colocá-lo no lixo. Aproximei-me dele propositadamente, comprei 2 bolas de berlim para as miúdas e, antes que ele fosse embora, falei-lhe no cigarro e agradeci-lhe por tê-lo colocado no lixo. Paraceu envergonhado, mas espero que seja menos um a deixar lixo na praia.

9.6.18

Os meus cachinhos da Novex

Os caracóis são tão fofinhos, mas eu ando farta deles! Comigo resolvo o problema com alisamentos. É espectacular! Posso deixar secar o cabelo ao natural e fica liso e brilhante. Não há cá horas a secar o cabelo, pranchas, escovas...
Com a minha filha é diferente. Herdou o meu cabelo fino e fácil de embaraçar e os caracóis a dois ou três familiares com caracóis. Combinação de sonho! Basta andar na cadeira do carro para chegar ao destino com um emaranhado de rastas na parte de trás da cabeça. Bom, mas isso é numa viagem de 15 minutos, porque uma noite de sono dá direito a rastas por toda a cabeça! Pentear o cabelo molhado também não é pêra doce. Só o acto de lavar o cabelo e o misturar provoca uma bela bola de pêlo. E não há amaciador que resulte.
Esta semana vi uma publicidade sobre o produto "Os meus cachinhos" da Novex e resolvi encomendar o champô, o amaciador e o spray desembaraçante. Foi super rápido e foram muito simpáticos porque ainda mandaram umas amostras.
Estava mesmo ansiosa por experimentar, no entanto é bom estar consciente que não são champôs e amaciadores que vão alterar o tipo de cabelo com que nascemos. Então, vamos lá à review do produto:
O champô é muito macio, não é muito fácil de espalhar porque tive que aplicar umas 3 vezes. Depois apliquei o amaciador e deixei actuar. Quando saiu do banho, o cabelo continuava com o emaranhado habitual. Ainda faltava um passo: o spray desembaraçante. Ora o spray não é tão líquido quanto os outros sprays que já usei. É uma espécie de creme, por isso temos que aplicar mais vezes, no entanto há mais produto no cabelo.
Resultado: penteei o cabelo com facilidade. O cheirinho que ficou no cabelo é muito bom. Um dia depois e ainda cheira bem. Apesar dos produtos serem mais densos do que o habitual, o cabelo ficou muito solto, brilhante e suave. Das próximas vezes, vou experimentar apenas o spray e ver se é eficaz sozinho ou se é fundamental usar os 3 produtos.

23.4.18

4 anos

Este ano as celebrações do aniversário da Maria Victória foram especiais por vários motivos. O primeiro foi ter festejado com os coleguinhas da escola. Como só entrou para o infantário em setembro nunca tinha tido esta oportunidade. Foi tão bonito! Optei por um bolo muito simples, pouco doce e com cobertura de natas vegetais. Fez um sucesso e não sobrou quase nada. Cantaram os parabéns, dançaram, encheram balões, rebentaram balões e foi tudo muito simples e bonito!

À noite, jantámos com os avós e soprou as velas mais uma vez.

A festa mais divertida estava reservada para o fim de semana. Convidámos todos os amigos e coleguinhas da escola e só a chuva não permitiu que fosse ainda mais divertido, com insufláveis. Mas, como as crianças não se deixam afectar pelas condições atmosféricas, animação não faltou ao longo da festa. O bolo era um red velvet com frutos vermelhos e cobertura de natas vegetais. Ela adorou, todos se divertiram, por isso a missão foi cumprida.
Agradecemos a todos os que contribuíram para estes dias fossem tão felizes.

6.4.18

Tom Sawyer

Qualquer pessoa da minha geração cresceu a ver o Tom Sawyer. Sim, naquele tempo em que só havia 2 canais na TV - eu, por acaso, até tinha mais porque apanhava alguns canais espanhóis - e esperávamos ansiosamente pela hora da bonecada. Se houvesse algum atraso, azar, não dava para puxar atrás. Então, acho que crescemos a valorizar muito os desenhos animados. Não é como agora que há uns 20 canais exclusivamente para crianças e eles dão-se ao luxo de fazer zapping ou simplesmente passar para o YouTube.
Num destes dias de férias da Páscoa, já incomodada com a porcaria que a minha filha estava a ver no tablet, tomei os comandos do aparelho e apresentei-lhe o Tom Sawyer. O Tom Sawyer e o Huckleberry Finn do Mark Twain são personagens apaixonantes e a Maria Victória está rendida a eles. Como não estar? Para já, acha estranho eles não usarem sapatos, irem a pé para a escola e as palmadas que o Tom apanha constantemente do professor. Todas as noites vemos um episódio juntas e é um prazer rever os desenhos animados da minha infância com a minha pequenina. Pés descalços, banhos no riacho, brincadeiras com os amigos na rua, ajudar nas tarefas domésticas... nada de purpurinas, cães e gatos a falar e super-poderes. Tão bom!

2.3.18

Presentes para a Educadora

Nunca fui muito boa a escolher presentes para quem não conheço bem. E então escolher à pressa ainda é pior.

No último Natal, estava cheia de trabalho e mal dei conta já estávamos na festa de Natal da escola. Então precisei de escolher qualquer coisa rapidamente e que tivesse algum significado. Não gosto de dar só por dar.

Fiz uma pequena pesquisa e encontrei o presente ideal. Com a história da pressa, não consegui sequer tirar fotos porque foi tudo feito mesmo em contra-relógio. No entanto, como nos estamos a aproximar de outra altura em que damos presentes aos professores ou educadores, achei que seria interessante partilhar esta ideia.

Criei esta imagem e o texto. A Maria Victória coloriu o desenho e colocámos num vasinho. Oferecemos outro à senhora auxiliar também.

Estas pessoas desempenham um papel fundamental na vida das nossas crianças e acho que devemos agradecer-lhes por isso. A plantinha simboliza a criança que ajudam a crescer todos os dias.



19.2.18

As memórias

Já investi muito tempo neste blogue. Comecei quando estava grávida, com tempo, com muitas novidades para contar e partilhar. Havia novidades todos os dias e quis deixar este registo para mim e para a minha filha. 4 anos depois, a realidade alterou-se completamente. A atenção que uma criança de 3 ou 4 anos exige é imensa e não sobra tempo para muito mais. 

Já tive a oportunidade de me tornar mais uma blogger, como tantas outras. Não vou querer ir por aí. Já recusei vários convites, algumas parcerias que não me interessavam. A minha vida não é isto. Sou uma mãe como vocês. Tenho o meu trabalho, as minhas responsabilidades, as minha filha e as minhas necessidades. Ser "forçada" a vir ao blogue para escrever para prender os leitores não é muito a minha "cena". Já cheguei à conclusão que é preferível viver as situações e partilhá-las com quem estamos a vivê-las, do que que vir para aqui exibi-las. Nem é tanto exibir essas vivências, é o tempo que perco a falar delas. Como a minha filha já tem quase 4 anos, já vai guardar muitas recordações do tempo que passamos juntas. Ou seja, não há necessidade que eu as escreva para que ela saiba o que aconteceu. Prefiro que ela me recorde a brincar ou a cozinhar com ela, do que leia que fez isso comigo sem ter qualquer memória disso.

Não vou fechar o blogue porque não consigo. É a minha história enquaro mãe da minha linda filha. No entanto, não vou alinhar na onda de "bloggers" e falar de tudo e de nada só para preencher espaço.

Gostaria de vos agradecer por estarem desse lado desde o início e pelo carinho que por nós têm. Acreditem que é recíprico! No entanto, por mim e por vós, vou passar a ser mais selectiva com os conteúdos partilhados. As redes sociais estão cheias de lixo e nós passamos imenso tempo a ver esse mesmo lixo. Temos que ser mais criteriosos com o que lemos porque o nosso tempo é preciso e deve ser usado para nos enriquecermos e para o gastarmos com quem amamos. 

Obrigada!



26.1.18

Novo projecto, nova vida


Acho que acontece com muitas mães. Assim que temos um filho, começamos a repensar a vida, já não gostamos do que fazemos, queremos é estar em casa com os bebés e desatamos a ser empreendedoras. As que não são empreendedoras, aposto que pensam em ser e falta-lhes é ideias. É muito comum mães começarem actividades associadas a crianças. Também pensei nisso, mas não sei fazer nada, por isso logo afastei a ideia.
A determinada altura subscrevi as newsletters de um grupo de mães empreendedoras no Brasil. Faziam webinars, workshops online e estavam sempre a mandar emails. Era uma coisa muito incómoda porque recebia emails todos os dias e deixei de subscrever aquilo. No entanto, não deixei de pensar numa coisa que elas diziam sempre: procurem fazer algo que vos apaixone e que saibam fazer. É aí que reside a questão toda. Ora, eu sei fazer muito poucas coisas. Manualidades, zero, cozinha, zero. Só sei escrever, então vamos lá continuar o blogue. Mas o blogue não me dá dinheiro e gosto de vir cá escrever quando quero e quando posso. Fazer disto uma profissão deve ser aborrecido porque temos que arranjar maneira de ter conteúdos novos todos os dias, conteúdos apelativos e até conteúdos encomendados... Depois comecei a pensar naquilo que me apaixona. E então o que me apaixona são roupas, sapatos, acessórios, coisas de gaja, portanto. Estava fora de questão abrir uma loja física. Há demasiadas despesas fixas para um mercado tão instável como o da moda e com tanta concorrência. Então pensei naquilo que me apaixona mesmo: que são as peças feitas marcas premium, aquelas às quais é tão difícil chegar porque têm preços proibitivos. Ou não. Porque é que a pessoa comum não há-de poder comprar uma peça de luxo? Foi assim que criei a MissVintage.

A MissVintage é um conceito inovador em Portugal, apesar de já haver no estrangeiro. Vejam este vídeo.
Na MissVintage podemos colocar os nossos artigos de luxo à venda e esperar que alguém compra. Os artigos são publicados no website. A nossa equipa de especialistas avalia as imagens, preços e a descrição do artigo feita pelo utilizador, de forma a assegurar que o artigo é de alta qualidade, que se mantém atual e dentro das tendências e adequado à estação.
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Caso tudo esteja em conformidade, o artigo é cuidadosamente embalado e enviado imediatamente ao comprador. Caso contrário, o artigo será devolvido ao vendedor. A compra é cancelada e o seu valor é devolvido na totalidade ao comprador.

Porquê escolher a MissVintage para vender os seus artigos?
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asseguramos a privacidade de comprador e vendedor
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Este é o primeiro website em Portugal com este conceito, que já é um sucesso noutros países. Em Portugal, há várias lojas com vendas do género à consignação (com comissões à volta de 50%). Para além disso, essas lojas estão situadas no Porto ou em Lisboa, o que inviabiliza a compra para muita gente que não vive nessas metrópoles. Com a www.missvintage.pt pretendemos democratizar a moda de qualidade e disponibilizar o luxo e a qualidade a todos, de forma sustentável e acessível. 

Gostava que me visitassem nas redes sociais e no site. Temos lá peças de perder a cabeça, lindas de morrer, de marcas de sonho e a preços fantásticos. Até já!

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www.missvintage.pt 



15.1.18

Super Nanny

Não consegui ver a Super Nanny no horário em que passou porque estava a ser mãe. Entre banho, jantar, preparar as roupas para amanhã, deitar a minha filha, preparar a lancheira... só me consegui sentar a ver este programa há pouco. Já percebi que está a ser polémico e há opiniões muito divergentes. Cá fica a minha opinião.

Ao ver a Margarida não pude deixar de ver ali muitas características da minha própria filha. A diferença é que a Maria Victória tem 3 anos e a Margarida tem 7. Acredito que, tal como a Maria Victória, a Margarida não seja sempre assim. São momentos que desembocam em birras. No meu caso pessoal, sei que as birras são totalmente culpa minha. Passo muito tempo com a Maria Victória, sou muito ocupada e é mais fácil ceder às suas exigências. O pai da Maria Victória é muito ausente e faz com que quase tudo recaia sobre mim. É cansativo e nem sempre tenho tempo e disposição (admito!) para me impor como deveria e como ela deveria. Depois, as crianças sabem o quanto as amamos e usam isso a seu favor. Fazem chantagem emocional e as mães, quais idiotas, cedem. Eu, que até sou educadora, no papel de mãe esqueço todas as correntes de pedagogia que estudei e todas as estratégias que defendi e sou como a maioria das mães: um coração de manteiga.

Então, vamos lá às questões polémicas:

- privacidade da criança - É verdade que me custou ver uma criança exposta num momento de fragilidade. Estava cheia de pena da menina... Claro que poderá ser embaraçoso no futuro, mas também poderão ser as fotos que partilhamos em redes sociais com determinadas roupas ou penteados... o que os vai envergonhar no futuro só dependerá deles. E, em última análise, foi uma decisão da mãe e, acredito, do pai. Podem tem decidido que o embaraço era menos importante do que resolver esta problemática.

- o programa - Vivemos na era da Reality TV. Há programas de tudo e mais alguma coisa. Tal como dizia o Andy Warhol, todos vão ter os seus 15 minutos de fama. Já lá estamos. Este programa é mais um que tem como estrelas as crianças, como o Masterchef, os Extraordinários, Uma canção para ti... Esses miúdos também não serão gozados na escola? É mesmo preciso aparecer na TV para se sofrer de bullying? Se Margarida fizesse uma birra na escola ou no supermercado e um amigo visse, não seria igualmente gozada?

- a mãe - A mãe está sozinha com a filha, não parece ter companheiro e dedica-se exclusivamente à miúda. Vai buscar à filha o afecto que provavelmente não tem. É muito fácil cairmos nesse erro. Dormem juntas, a menina é muito meiga, a mãe não se consegue impor quando a menina se porta mal, a mãe trata a criança de 7 anos como um bebé, fazendo-lhe tudo! A mãe, tal como eu, também fala de mais. Ameaça muito e não faz nada. A filha já nem quer saber. Quem precisava de uma intervenção urgente era a mãe. A mãe também é mulher e precisa de recuperar esse lugar também em casa quando está com a filha.

- a avó - A avó só faz o que fazem os avós. Não há problema nenhum em mimar excessivamente os netos. O que não pode acontecer é desautorizar a mãe e a mãe não se impor. Muito menos com uma avó tão presente, ou seja, isso está sempre a acontecer e tem os efeitos que se viram na Margarida.

- os métodos - Sinceramente, os métodos não me chocaram absolutamente nada. Excluiu-se em absoluto as palmadas e insistiu-se no reforço positivo e no elogio. Até gostei do banquinho. Durante a birra é importante que eles tenham tempo para se acalmar. Sem os berros da mãe, sem a mãe, um tempo sozinhos. Não percebi bem quanto tempo seria, mas se for pouco tempo só me parece bem. Cartões, pontos, seja lá o que for... os miúdos gostam de ganhar. Qual o mal de usar isso a nosso favor e levando-os a fazer tarefas básicas do dia-a-dia? Vai chegar o dia em que já nem vão ligar aos incentivos e as tarefas já entraram na rotina.

- o sono - a mãe queria ou não queria dormir com a filha? Pessoalmente, dormir sem a minha filha comigo é muito melhor. Ao fim de quase 4 anos a fazê-lo, desespero por uma noite na minha cama. A diferença é que a minha filha dorme sempre na cama dela, eu fico com ela até adormecer e regresso se ela me chama (tem uma cama de casal e até nem é muito mau). Fá-lo cada vez menos, por isso o desmame está quase feito. Vai ser natural e vai acontecer quando ela também estiver pronta para isso.

Depois disto tudo, há a velha questão das crianças se comportarem pior com a mãe. Ficam mimadas, caprichosas, chantagistas, infantis. É cansativo! E as mães precisam de ajuda! Há tanto investimento em aulas de preparação para o parto e esquecem-se do que vem a seguir. Parir e criar a minha filha nos primeiros meses foi incomparavelmente mais fácil do que o que vivemos agora. Educar uma criança é exponencialmente difícil. É sempre a piorar. E os pais precisam de mais apoio e orientação.

Pessoalmente, quero agradecer aos pais e às crianças que se expõem no programa porque não se estão a ajudar apenas eles, mas a todos nós. Cada família é uma família, só nós conhecemos a dinâmica da nossa própria família e cabe-nos a nós usar esta informação e experiência da melhor maneira possível e sempre em benefício da criança.

Aguardo com expectativa os próximos programas.

14.11.17

Porque é que as crianças de 3 anos são tão felizes?

No outro dia apareceu-me um vídeo motivational no facebook e, por mais que o procure, não consigo encontrá-lo outra vez. O orador explicava porque é que as crianças de 3 anos são tão felizes. E é um facto! Eu tenho uma criança de 3 anos e meio e está feliz a maior parte do tempo. Mesmo quando faz aquelas birras monumentais, rapidamente retoma o seu sorriso e boa disposição. A explicação para isto, segundo o tal orador, reside no facto das crianças de 3 anos (gostava que se prolongasse e que não se ficasse pelos 3!) viverem apenas o momento presente, o agora. Elas não projectam o futuro, nem relembram o passado. O importante é o que acontece AGORA. Por isso é que mesmo que lhes tenhamos dado uma grande bronca, elas esquecem logo e põem-se logo aos beijos e abraços. Elas também não pensam no que poderia ter sido e não foi. Mesmo que o façam, não ficam muito tempo nisso. O segredo para a felicidade está mesmo nos nossos filhos e só temos que aprender com eles, vendo-os viver a sua vida. Se pensássemos como eles, não haveria ansiedade nem depressão, não haveria expectativa nem desilusão.

8.8.17

As pranchas

Antes de engravidar eu frequentava regularmente o ginásio. Fazia musculação, cardio, spinning e aulas de ginástica localizada. Depois, o obstetra pediu-me para parar. Eu já tinha 35 anos e não queríamos arriscar. Podia não acontecer nada ou até podia acontecer. Na dúvida, parei e até agradeci. No primeiro trimestre, o meu pior sintoma foi mesmo o sono intenso. Por isso, ficar a descansar soube mesmo bem! 
Depois da Maria Victória chegar, fiz várias tentativas de regressar ao exercício. Até tinha a coisa facilitada porque tenho um ginásio em casa, mas a coisa não se deu como eu queria. Sempre tive problemas em descansar de noite porque a Maria Victória acordava 2 vezes por noite até há bem pouco tempo. Para além disso, tenho um trabalho a tempo inteiro desde que ela tinha 1 mês. Tudo vinha antes de mim! Primeiro, a criança, depois o trabalho, depois a gestão da casa e, por fim, eu! Depois, veio um problema de saúde, mais 7 kg em cima e uma apatia que me impedia de ter qualquer interesse em mim. Já havia pouco e entretanto desapareceu. 
Hoje, já gosto mais de mim, já perdi 6 kg e trabalho para perder os 3 ou 4 que me faltam. O problema é que o tempo continua a escassear. 
Não adianta eu querer definir objectivos inatingíveis. Sinceramente, eu até podia retirar algum tempo ao trabalho ou à criança para ir malhar. Não era mal nenhum! Acho que, se investirmos em nós, até estamos a investir em toda a família. Mas eu é que não quero, para já, tirar mais tempo à minha filha, nem tirar-me tempo com ela. E descobri a actividade ideal para alguém como eu.
Lembro-me daquilo que mais me custava fazer nas aulas do ginásio: as pranchas. É um exercício super completo e não requer quase nada. Só precisamos de chão, vontade de fazer pranchas e de alguns segundos. Acabaram-se as desculpas para fazer exercício!! 

Quais são, então, as vantagens de fazer pranchas:

1. Define o abdómen. 
Atenção barrigas flácidas!!! Fazer pranchas diariamente torna os músculos abdominais mais fortes, mas também os músculos que lhe estão associados dos lados, costas, nádegas, ombros e braços.


2. Melhora a postura
Acho que a pior sequela da minha gravidez e maternidade foi mesmo a minha postura curvada. E fui alimentando isso enquanto dava colo constantemente à minha filha. Ao fortalecermos os abdominais, também vamos melhorar a postura.

3. Melhora o equilíbrio
Abdominais fortalecidos também ajudam ao equilíbrio e estabilidade.

4. Aumenta o metabolismo
O segredo para aumentar o seu metabolismo é desenvolver os músculos que irão queimar calorias mesmo quando estamos em repouso.

5. Previne dores nas costas
Dores nas costas podem ser consequência de um abdómen fraco. Quando o seu abdómen ficar mais forte, as costas irão doer menos.

6. Coxas e nádegas perfeitas
Além dos braços ficarem fortalecidos e obter um abdômen perfeito, a prancha abdominal também fortalecerá a parte de trás das coxas e as nádegas.

7. Alivia o stress
Encontrei, então, umas 100 aplicações para telemóvel que ensinam e guiam como fazer pranchas. Estou a experimentar e estou a adorar. Começa-se com poucos segundos, mas custa. E todos os dias aumentamos mais um pouco. Ainda não acabei o primeiro desafio mas a verdade é que todos os dias aguento um pouco mais. A vantagem disto é que não precisamos de nos propor a fazer coisas completamente irrealistas. Assim, fazemos pouco a pouco, dia após dia.



É isto que as pranchas prometem. Convencidas?

29.7.17

Obstipação infantil

Este tema não é novo cá em casa. Desde bebé que a Maria Victória sofria de obstipação. Sempre me foram dizendo que era normal, que quando iniciasse a diversificação alimentar que iria passar. Não passou e até piorou. Enquanto bebé, tinha que recorrer ao Bebegel e lá ia resolvendo o problema. Mas com 2 anos já não era fácil aplicar-lho.
Sempre achei este caso de obstipação um mistério. Ela bebia e bebe imensa água, comia e come sopa a todas as refeições, legumes em todas as refeições, bastante activa... não se compreendia aquelas fezes secas, duras e às bolinhas. Como devia ser doloroso, ela já se recusava a fazer cocó. Até podia ter vontade, mas não ia fazer. E piorava mais a coisa.
Falei com outras mães que não me deram grandes esperanças. As suas filhas (sempre meninas) mantinham uma alimentação saudável mas também tinham medo de fazer cocó. E cresceram com esse problema.
Experimentei tudo o que havia na farmácia e nada resultou. Até que um dia me mostraram o Movicol. Após uma semana de uso, escrevi aqui os fantásticos resultados que estávamos a ter. Mais de meio ano depois, posso assegurar que esse medicamento mudou as nossas vidas.
O Movicol pediátrico é um pó branco com sabor a chocolate. Eu misturava no leite porque acho que combina melhor do que com água. Bastaram dois dias para regular o intestino, apesar de ter usado Movicol mais algumas vezes em situações pontuais. Apesar de raramente usar, faço questão de ter sempre em casa e de o levar sempre connosco "não vá o diabo tecê-las".
O maior benefício, para além de regularizar o intestino, foi realmente retirar o medo da ida à casa de banho. Era uma autêntica tortura! Hoje faz cocó todos os dias, sem qualquer problema ou hesitação. Se num determinado dia não faz (porque não bebeu tanta água ou porque está doentinha) não vou a correr dar-lhe o Movicol. Espero sempre até ao dia seguinte e ela vai à casa de banho naturalmente. Eu penso que só pode ser usado por crianças a partir de 2 anos, mas falem com o vosso pediatra e aconselhem-se sobre o Movicol. Connosco foi rápido e eficaz.
Outra coisa que tenho reparado é que a evacuação é mais rápida quando ela usa o seu bacio da Imaginarium. Ela já usa as nossas sanitas, mas quando vai lá fazer cocó demora sempre muito tempo. Então ela vai para o seu bacio e faz de imediato. Acredito que seja porque fica com os pés um pouco mais elevados e isso facilita a evacuação. Tal como acontece connosco, como já expliquei aqui.
Espero ter ajudado.


23.7.17

Fomos ao Zoo

Hoje fomos ao Zoo!
Aqui em casa adoramos animais! Acho que todas as crianças têm fascínio por animais. As fábulas com os adormecemos, os desenhos animados e os peluches com que brincam ajudam a alimentar o imaginário.
Como nós temos acesso muito facilitado ao meio rural, os típicos animais da quinta já não são segredo para a Maria Victória. Já viu galinhas, galos, coelhos, porcos, vacas, ovelhas, cabras, cavalos, éguas... e até já andou de burro!
Quando lhe disse que íamos ao Jardim Zoológico, ela ficou numa excitação enorme para ver vacas. Mal ela sabia que ia ver muito mais...
Ainda hoje, antes de sair de casa, estávamos em dúvida sobre que Zoo visitar: Zoo da Maia ou o Zoo Santo Inácio. Lancei o desafio na página do facebook e a resposta foi massiva. Todos recomendaram o Zoo Santo Inácio. Não havia dúvidas!
Curiosamente, eu já tinha estado no Zoo Santo Inácio em 2004. Tinha menos animais, lembro-me de que andei imenso porque devia estar mais vazio. A ideia que ficou é que era mais uma quinta do que propriamente um Zoo. 13 anos depois regresso e estou realmente impressionada.
O Zoo Santo Inácio está a apenas a 10 minutos do centro do Porto, em Vila Nova de Gaia. Tem o objetivo de aproximar a comunidade da Natureza e da Vida Selvagem, alertando para a crescente importância da Conservação das Espécies Animais de todo o Mundo.
Tem bares, restaurantes, casas de banho com fartura, muitas sombras e áreas de descanso e muitos animais. É o local ideal para fazer um passeio em família (ou com os amigos, como eu fiz em 2014) e as crianças adoram!
Não me vou alongar mais em descrições porque o ideal é que o visitem. É com as nossas visitas que estes espaços se mantêm, que alimentam os seus animais e lhes proporcionam tudo o que precisam. Não vão uma só vez. Vão muitas. E o Zoo da Maia é o próximo que vamos visitar.















Pausa para o geladinho... 🍦




Cunhámos uma moeda










Fiquei à porta


Uma Mara entre maras