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6.6.17

A minha solução para a obstipação

Imagem: Pinterest
Ser mulher é lixado! Há uma série de maleitas que têm mais incidência no sexo feminino e eu já fui premiada com algumas. Uma delas é a obstipação. A minha mãe tem, eu tenho e a minha filha também tem. Porreiro, não é?

Os meus problemas de obstipação já vêm de muito longe, mas pioraram com a idade. Procurava soluções milagrosas e, sobretudo, rápidas, mas nunca tive um trânsito intestinal normal. Os laxantes e outras alternativas instantâneas não são saudáveis e podem até trazer outro tipo de problemas.
Na gravidez, outro facto de risco, a obstipação agravou-se e até ganhei hemorroidas como consequência. Eu tomava farelo, ameixas, Laevolac e, ainda assim, nada!

De novo, não fazia isto de forma regular, por isso não é possível esperar resultados. Simplesmente não vai resultar. A solução é bastante simples: seguir um estilo de vida e alimentação saudáveis. Parece complicado com os nossos ritmos de vida, não é? Pois, parece, mas não é. Assim que começamos a ver o nosso corpo a transformar-se já não temos vontade de regressar à “má vida”.
Eu já segui um estilo de vida muito saudável há uns anos e que me fez perder 10 kg. Durante uns 7 ou 8 anos mantive o peso e não havia sinais de obstipação. Não me custou nada, garanto-vos. Mas depois a vida mais desacelerada, mas mais ocupada, a gravidez e a criança trouxeram-me uma nova realidade. Eu simplesmente não tinha tempo para planear refeições, para beber água, para me exercitar, para cuidar de mim. As prioridades da minha vida mudaram todas: 1º filha, 2º trabalho para sustentar a filha, 3º o resto, 100º eu. Horas a fio sem comer, refeições hipercalóricas, medicação e pouco exercício trouxeram-me de volta os kgs que eu nunca quis e, necessariamente, a obstipação. E como bónus pedras na vesícula.

Até estava a lidar bem com os kgs a mais, mas não consegui aceitar a doença. A iminência de uma cirurgia, o risco de ter uma doença grave, as dores, a possibilidade da minha filha ficar sem mim fizeram-me tomar a decisão. Há mais ou menos dois meses que não toco em açúcar, comida processada, gorduras, refrigerantes, álcool …

A primeira coisa que o meu corpo fez foi desinchar. Depois começou a funcionar como devia.
A solução não é um medicamento xpto, não é aquela fruta esquisita que vem de um país tropical, não é o iogurte ou queijo cheio disto ou daquilo. É muito mais simples e provavelmente até existe no vosso frigorífico ou na mercearia mais próxima. Ah… e é muito mais barato.

Há um guia fantástico que ensina a lidar com a prisão deventre sem laxantes e essas tretas. Para além de uma barriga lisinha, vão conseguir viver mais e melhor. Está cheio de dicas boas e simples, acessíveis a todos.

19.1.17

Tocofobia

Há uns dias, recebi uma mensagem no facebook de uma mulher que me perguntava se eu tinha tocofobia. Eu disse-lhe que sim, que até já tinha escrito sobre isso quando estava grávida (texto aqui), mas que já tinha ultrapassado mais ou menos esse medo com o nascimento da minha filha. Então, ela diz-me que eu não devo ter tocobia porque consegui ter um filho. Ora, para quem não sabe, a tocofobia é o medo irracional da gravidez e do parto.

Depois dessa mulher ter lido o meu texto, disse que parecia que tinha sido escrito por ela, mas ao longo da conversa que tivemos pude perceber que o caso dela era muito mais sério do que o meu. Ela tinha a minha idade, 38 anos, queria muito ser mãe, já tinha estado grávida, mas abortava sempre. E abortava de propósito, tal era o pânico de estar grávida. Vivia completamente amargurada, culpada e infeliz pelo que tinha feito e com uma série de comportamentos mais ou menos incompreensíveis (enfia-se dentro do armário, cospe a cama toda). Realmente, este caso de tocofobia era muito mais severo do que o meu, mas ainda assim esta mulher sentiu-se felicíssima por ter encontrado alguém que conseguia compreender o seu sofrimento. Confesso que os abortos que ela fez me chocaram, mas eu também não estava no seu lugar. Eu não sei o que é ter o seu sofrimento. Só sei que ela quer muito ser mãe e terminámos a conversa com outro tom. Havia esperança nas suas palavras e uma decisão de ser mãe.

Eu espero tê-la inspirado com o meu pequeno exemplo de superação, se é que lhe posso chamar isso. Superação no sentido de ter conseguido arranjar forças para ter decidido engravidar. O mais difícil é mesmo a decisão porque, no meu caso, tudo o resto foi muito fácil. A gravidez vai-nos dando hormonas que ajudam a enfrentar a gravidez com alegria e felicidade e também fui muito abençoada no parto. Nada traumático! O que eu temia não aconteceu. Se fiquei curada? Não, fiquei. Continuo a recear o medo, mas agora já tenho a vantagem de saber o que uma gravidez e um parto trazem - o maior amor do mundo. Lembro-me de ter uma grande amiga grávida quando a minha menina era ainda um bebé pequenino e eu só lhe dizia, aliviada: "A minha já está fora..." Claro que ela me chamava uns nomes feios na hora, mas eu sentia mesmo pena de ela ter ainda de passar pelo parto.

As pessoas que têm este medo irracional devem procurar ajuda profissional. Se o desejo é ter filhos, acreditem que vale a pena enfrentar o medo. Não se sintam sozinhas!


14.9.16

A Mala de Maternidade pelo Mundo

Ter um bebé é uma experiência fantástica, mas sempre diferente. É ainda mais diferente de país para país. Vejam o que cada Mãe leva na sua Mala de Maternidade:

Hazel Shandumba, aldeia Hamakanso, em Monze, na Zâmbia.
Roupas de bebé, fraldas, uma bacia e sabão, sarong (roupa tradicional) e um lençol de plástico para a cama no hospital.




Deanna Neiers, de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Mp3, óleo para massagem com extracto de côco, azeite de lavanda, gel com extracto de arnica, soutien de amamentação, almofada, roupa confortável para a mãe, roupa para bebé, manta, objectos de higiene pessoal, máscara para dormir, livro.



Ellen, de Simulemba, no Malawi.
Lanterna (porque no hospital não há electricidade), lençol de plástico para a cama do hospital, faca para cortar o cordão umbilical, laço para amarrá-lo, nota de 200 kwacha do Malawi para comprar comida, 3 sarongs (roupa nacional) para a mãe e para o bebé.




Katy Shaw, de Melbourne, na Austrália
Gomas, fraldas, objectos de higiene pessoal, bebida isotónica, roupa infantil, roupa para a mãe, óleos para massagem, acumulador de frio e calor.




Claudine, de Betafo, em Madagáscar
Roupa de bebé, algodão, toalhas íntimas, álcool, fraldas, garrafa térmica, bacia e panela.




Joanne Laurie, de Londres, em Inglaterra
Fraldas, roupa para bebé, gomas, roupa e toalha para a mãe, objectos de higiene pessoal, bioestimulador, toalhas íntimas, iPad, água, pente.




Agnes Noti, Iramba, Tanzânia
Roupa e manta para bebé, sarong (roupa nacional), garrafa térmica, chá, sabão, recipiente para água.



Artigo completo: dailymail

30.8.16

Grávidas nos MTV Video Music Awards

Achavam que não havia barriguitas nos prémios da MTV? Claro que havia. Consegui encontrar 3.
A mocinha sem camisola, pronto, não vou comentar...

29.8.16

O pós-parto duro e cru

Uma fotógrafa norte-americana, Erica Andrews, resolveu mostrar a realidade sem photoshop do corpo de uma mulher quando acaba de sair de um parto. Para isso, ela tirou uma selfie sua diante do espelho um dia depois do parto e postou no Instagram, com o seguinte comentário.

"É com isto que um dia de pós-parto se parece. Bebé no canguru. Fraldas para adultos. E um brilho rosado. O meu corpo sente-se como se tivesse corrido uma maratona e o meu coração está completamente aberto desde ontem. O nascimento abre-nos como um terramoto abre a terra e eu ainda estou no meu íntimo. Frágil.
Eu sinto-me crua. Sensível. Diferente. Eu sinto como se estivesse sob as ondas do oceano que se movem para frente e para trás; entre a felicidade, gratidão, melancolia, e pesar. Há 25 horas atrás, eu segurei uma vida dentro de mim, permitindo que ela fluísse através do meu corpo, nas minhas mãos.
O vazio do meu ventre traz um sentimento pesado de colidir com a realidade, mas estes novos gemidos de vida procuram o meu peito e eu sinto-me inteira outra vez. Ainda estou a processar toda esta belíssima transição que a minha família passou e estou em êxtase completo por conta da nossa força, como seres humanos, mulheres e mães. Desta vez é simplesmente diferente de qualquer outra."

11.8.16

Roupa para amamentar

Leche Libre é uma marca criada por uma mãe e que permite integrar a amamentação e os filhos no estilo de vida dos pais. Por isso, resolveu criar uma linha de roupa que facilita a amamentação. 

Não é fácil encontrar roupa gira para a amamentação e com a qual a mãe se sinta confortável a amamentar. É difícil fazer a extracção do leite no trabalho pelos mesmos motivos, para além de que dificilmente se consegue ser discreto. Já não é a primeira vez que vejo mães a levantarem a camisola, ou abrirem o decote, ou mesmo, a desapertarem um vestido por trás para ganhar espaço para o bebé poder mamar. 

Com esta marca pretendeu-se oferecer roupa de qualidade e com design bonito, ideal para uma amamentação discreta onde e quando o bebé entender. Com os fechos laterais é possível aceder facil e rapidamente à mama e controlar a exposição durante a amamentação.






7.8.16

Presentes de parto

O presente de parto, ou push present, é o presente que o pai dá à mãe por ter dado à luz o seu filho.
Este conceito surgiu nos Estados Unidos, claro, onde se arranjou mais uma forma de incentivar o consumismo. Pessoalmente, não tenho nada contra. Sou mulher, logo seria a receptora do presente. Não vou reclamar, não é? Por outro lado, tentar arranjar uma compensação pelo transtorno que foi para a mulher ter dado à luz um bebé, preocupa-me. Em primeiro lugar, não há compensação possível. É uma experiência única e irrepetível e todas as mulheres deveriam sentir-se privilegiadas por poderem passar por ela. Depois, associar um valor pecuniário ou um presente ao nascimento de um bebé pode soar um pouco a venda. 
Nos Estados Unidos, onde a moda começou, são várias as notícias de celebridades que receberam jóias e carros caríssimos. Também não me choca porque eles são muito ricos, logo é natural que os presentes sejam proporcionais. O problema é quando os mortais comuns tentam equivaler-se e prejudicam a saúde financeira da família para cumprir com uma moda sem sentido. 
No meu caso pessoal, passei a gravidez toda a reclamar um presente. Blá blá blá... não era justo eu estar a ter o desconforto todo e o bebé ser dos dois... blá blá blá... a Kim Kardashian teve um presente e eu também quero... blá blá blá... Se não compro agora a carteira, depois do bebé nascer é que não compro!! A bebé nasceu, não recebi nenhum presente e não me fez falta. A minha atenção estava absolutamente focada naquela menina que mudou a minha vida por completo. Era tudo por e para ela. 
Mais ou menos um mês depois da minha menina ter nascido, recebi a visita de uma amiga muito querida. Ela já tinha passado no hospital, mas aguardou quase um mês para ir a casa ver-nos. Levou um presentinho para a Maria Victória e, qual não foi o meu espanto, tinha também um para mim. Era uma pulseira muito delicada que ainda hoje uso. Apesar de não ter filhos, esta amiga revelou ter uma sensibilidade enorme e respeito pela fase que eu estava a viver. Ao fim de um mês, até achei estranho alguém ter pensado em mim, já que as atenções estão todas viradas para o bebé. E soube-me tão, mas tão bem! O presente do pai também chegou uns meses mais tarde. :)
Se me falarem num presente que celebra a mãe, que procura valorizar a mulher que se abandona para se dedicar de corpo e alma aos seus filhos, então, sim, venham lá eles. Se querem mimar a mulher todos os dias, estando ao seu lado, partilhado tudo, melhor ainda. É barato e faz milagres! 
Resumindo, vale tudo! Celebrem-se os bebés, as mamãs e os papás! A família é o mais importante, sejamos ricos ou pobres, com ou sem presentes!

31.7.16

15 alimentos para uma gravidez saudável


1 - Cereais de pequeno-almoço
Como as necessidades de Vitamina B se vão manter ao longo da gravidez, nada como começar o dia com cereais. E nada de escolher cereais muito açucarados. 

2 - Lentilhas
São óptimas porque são uma boa fonte de proteína e, além disso, ajudam na obstipação, tão comum na gravidez.

3 - Brócolos
Têm cálcio, ácido fólico, fibras, anti-oxidantes e vitamina C.

4 - Leite
Pela necessidade de ingerir mais cálcio, o leite é sempre uma boa opção. Hoje em dia, há imensas variedades e alternativas: gordo, magro, com fibras, sem lactose... É só escolher.

5 - Bananas
São ricas em potássio, ajudam a combater a fadiga e são bem toleradas pelo estômago, para quem sofra de enjoos.

6 - Carne branca
Frango, peru e coelho são ricos em proteína e ferro, tão importantes na gravidez. E, além do mais, é muito mais saudável que a carne vermelha.

7 - Queijo
Recomendo queijo ricota, quark ou fresco com níveis baixos de gordura e ricos em proteína.

8 - Ovos
Também muito ricos em proteína e tão fáceis e rápidos de preparar. Tenham sempre ovos cozidos no frigorífico e poderão adicionar a qualquer prato.

9 - Aveia
Para mim, o pequeno-almoço ideal porque sacia por mais tempo e ajuda a combater o mau colesterol. No inverno, cozinho com leite e adiciono cacau e mel, no verão faço overnight oats com fruta e iogurte. 

10 - Vegetais de folha verde
Os espinafres, por exemplo, são ricos em ácido fólico e dão óptimas sopas. 

11 - Pão integral
Rico em fibra, ferro e zinco.

12 - Laranjas
São óptimas porque hidratam e, além disso, têm ácido fólico, vitamina C e fibra.

13 - Frutos secos
A gordura é essencial para o desenvolvimento do cérebro do bebé, por isso devemos escolher uma gordura boa. Por ser uma opção mais saudável, tem que se ter cuidado na mesma com as quantidades porque tem muitas calorias. 

14 - Kiwis
São muito ricos em vitamina C e fibra. Óptimos contra a obstipação. 

15 - Frutos desidratados
São óptimos para quando dá uma vontade louca de comer doces. 


6.6.16

O 4º trimestre

Foi já depois da Maria Victória nascer que ouvi falar do 4º trimestre de gravidez. Tudo fez sentido.
Durante a gestação, os bebés vivem num ambiente em que estão totalmente protegidos do mundo exterior, estão apertadinhos, quentinhos, no escuro do útero da mãe. Também passam grande parte do dia a ser balançados, embalados, enquanto a mãe faz as tarefas do dia-a-dia. Ouvem a sua voz, mas também os sons abafados dos órgãos da mãe a trabalhar: intestinos, coração, o sangue a circular... 
De repente, nascem e tudo muda. São colocados em berços espaçosos e, mesmo que embalados, não é igual. Os sons são completamente diferentes. Na maioria das vezes, até se evita o barulho para não acordar o bebé. Depois, é ouvir palpites de todos: dar colo, não dar colo, amamentar ou dar biberão...
Nos primeiros 3 meses após o nascimento do bebé, o tal 4º trimestre, o bebé precisa de viver num ambiente o mais parecido possível com o que tinha dentro da barriga da mãe. Algumas dicas:

- embrulhar o bebé, mantendo-o apertadinho, tal como estava no útero;
- embalar o bebé, de preferência ao colo da mãe;
- deitar o bebé de barriga para baixo, pois essa posição é semelhante à do bebé a flutuar no útero cheio de líquido amniótico;
- fazer os sons calmos e suaves ao ouvido do bebé;
- amamentar o bebé sempre que ele quiser.

Mesmo sem saber, fiz quase isto tudo. Foi instintivo. Não consegui amamentar, por isso tinha que extrair o leite para lhe dar. Posso garantir-vos que a minha filha não chorou até muito tarde e teve muito poucas cólicas. Foi um bebé adorável e não custava nada cuidar dela. Acho que foi por estas pequenas coisas. Tenho a certeza que se eu tivesse conseguido amamentar, nem as cólicas ela teria tido.
Não custa nada proporcionar este ambiente aos filhotes e é bom para todos.


27.5.16

Blake Lively - Cannes 2016

Blake Lively foi a única grávida que consegui identificar em no Festival de Cannes, este ano. Ela é lindíssima, e com a barriguinha ainda ganha mais brilho. Muitos só conhecem os 2 ou 3 vestidos que tiveram maior destaque na passadeira vermelha, mas todos os trapinhos que ela usou eram bonitos.

.À chegada ao aeroporto, usou uma gabardina branca Burberry

Na primeira sessão fotográfica usou um macacão Juan Carlos Obando
O vestido que usou durante o festival no terceiro dia.

Na primeira estreia, brilhou com este vestido Versace.

O vestido de princesa Vivienne Westwood para a passadeira vermelha do terceiro dia.
Este vestido Valentino foi usado para o almoço do segundo dia.
E, ao terceiro dia, Blake usou este vestido Giambattista Valli.
Para o jantar da noite de abertura escolheu este vestido com penas Salvatore Ferragamo.
Para o jantar da Vanity Fair, na segunda noite.
Em Atelier Versace.
No quarto de hotel usando Preen.


23.5.16

Um parto normal de apresentação pélvica (fotos)

Sempre tive um fascínio enorme por partos. Não sei se vem do facto de nos filmes ser sempre um acontecimento muito dramático, muito doloroso, com gritos, sangue, complicações, pessoas muito nervosas... Acho que nunca vi a dramatização de um parto fácil e rápido. Esse meu fascínio/medo aumentou imenso durante a minha gravidez. De vez em quando, lá vinha o pensamento de que o meu bebé ia ter que sair e podia fazer grandes estragos. Então, passei a vida a ver vídeos de partos. Queria saber o que acontecia em cada momento, em todos os tipos de partos. É incrível o que se pode encontrar no YouTube! Mas não me bastava ver, eu forçava as outras pessoas a ver também. Muitas vezes, estava com amigos numa esplanada ou bar e lá sacava eu do telemóvel para mostras o último vídeo que me tinha impressionado. A minha maior vítima foi mesmo o meu marido. Acho que foi por isso que só entrou na sala de partos depois da Maria Victória estar cá fora.

Recordo um parto, em especial, de trigémeos. Um parto normal, sem anestesia, conduzido por uma excelente equipa de profissionais e uma mãe muito corajosa. O facto de serem 3 nem foi o desafio maior. O bebé número dois estava com apresentação pélvica e, na maioria dos casos, seguiria para cesariana, mas este bebé e mamã aguentaram-se muito bem e os 3 bebés nasceram de perfeita saúde.

Esta semana, chegaram-me as imagens de mais um parto impressionante. Karyn Loftesness fotografa partos e documentou o nascimento do quarto filho de Raychel, em casa. Também este parto era de apresentação pélvica. São imagens muito fortes, aviso já.

O bebé surge de rabo, com presença de mecónio, mas sem causa qualquer sofrimento ao bebé.
Sai mais um pouco e a parteira evita que algum xixi do bebé lhe molhe a cara.
Surgem as pernas.
Sai primeiro uma perna.
As duas pernas já estão de fora e um braço começa a surgir.
Até esta altura, não houve qualquer intervenção da parteira no desenvolvimento do parto.
Os ombros já estão de fora e só uma mãozinha ainda não saiu.
Agora, nariz e boca já estão visíveis.

As parteiras preparam o bebé para que se junte à sua mãe. E pai.
Esta imagem não precisa de legenda.
Para verem mais fotos deste parto, consultem a página da fotógrafa Karyn Loftesness.