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28.9.21

Pai de uma criança comum

Sim, leram bem. Eu sou o pai de uma criança comum, normal, média. Por comum quero dizer simplesmente que o meu filho é o aluno médio, médio nas notas, médio nos desportos e nas actividades extracurriculares. O que há de especial nele, então? NADA, de acordo com as normas da sociedade e da escola.


Muitas vezes perguntam-me: “O seu filho deve ser bom a matemática e na escola, em geral. “. Eu simplesmente digo não, não é. Ele está na média. Tenho vergonha de dizer isso? Não! Devo mentir que ele é o melhor em algo que ele não é, na frente dos outros? Definitivamente, não.


O meu filho é aquela criança comum que as pessoas não compreendem porque não está no topo nem por baixo. As pessoas não percebem o seu sorriso doce, as conversas engraçadas, os abraços apertados, a personalidade amigável, o comportamento gentil, os modos suaves, a natureza prestável porque ele é APENAS uma criança normal.

 

A escola e a sociedade celebram as crianças que são as maiores pontuadoras no desporto e nas atividades extracurriculares, o que com razão deveriam.


No meio disto tudo, o meu filho médio, que é um espectador e aclama os seus amigos de todo o coração, passa despercebido. O seu amor pelo desporto (mesmo sabendo que não será selecionado para a equipa da escola), o seu amor pela música (mesmo sabendo que não será seleccionado para o coral da escola) nunca diminui. Ele faz isso tudo para se divertir, em vez de competir.


Sou um pai que não é exigente com ele apenas porque não tem notas máximas? Sim, sou rigoroso até certo ponto e perdi a calma muitas vezes no passado. As suas palavras atingiram-me mais profundamente quando o meu filho de 10 anos me perguntou: "Pai, não me respeitas"?


Quantos de nós pensamos que devemos respeitar as crianças? Nós, adultos, exigimos o nosso respeito a cada momento da nossa vida. Por que não uma criança?


Umas crianças falam de prestar provas, de entrar em competições importantes, mesmo com a tenra idade de 10 anos. O meu filho normal fala sobre viajar pelo mundo, conhecer novas pessoas e comer diferentes culinárias.


O meu filho normal pode ou não tornar-se num médico, astronauta, cientista. Mas, ele de certeza crescerá para ser uma boa pessoa que espalhará alegria.


Por último, mas não menos importante.


Observe a criança normal, média, comum. Tudo o que essa criança quer é um sorriso ou uma palavra amável de nós, adultos, por apenas ser ela própria para lhe dar a garantia de confiar no mundo.


Cada criança é diferente, assim como cada estilo parental.



Traduzido e adaptado do inglês.
Autor desconhecido 

26.6.20

Dermatite Seborreica ou Costa Láctea

Há uns 2 meses, observei no couro cabeludo da Maria Victória uma mancha gordurosa. Parecia que tinha deixado amaciador no cabelo e tinha secado assim. Removi aquele excesso, mas achei estranho. Até fotografei. 


Como limpei aquela área, fiquei descansada. Entretanto, voltei a notar umas escamas gordurosas na mesma área, noutra área e atrás da orelha. Mostrei a uma amiga e é mesmo dermatite seborreica. Em bebés e crianças chama-se de crosta láctea. 

É muito comum os bebés terem essa crosta, coisa que a Maria Victória nunca teve em bebé. Mas também já percebi que é frequente aparecer em crianças mais velhas. O

que estou a fazer é aplicar uma emulsão antes do banho e lavar como habitualmente. Deixo a imagem abaixo. O caso dela não é muito grave, mas já se nota uma melhoria. Mal consigo perceber onde tem as lesões.

Se notarem algo do género, consultem um médico. Se não for travada, a dermatite seborreica pode agravar bastante. 

29.3.20

Treinar a atar os atacadores

Os mais pequenos já podem treinar a atar os atacadores:
- 1 atacador
- 1 folha de cartão
- furos (eu fiz com uma caneta, por isso estão muito mal feitos)
- e pô-los a treinar 

(A Maria Victória anda viciada e agora já ata os meus atacadores 😂)


26.3.20

Materiais para pré-escolar

Tantos dias seguidos em casa e começam a faltar recursos para entretermos os mais pequeninos. Os maiorzinhos sempre vão tendo trabalhos da escola, mas com as crianças em idade pré-escolar é importante diversificar actividades para que não se aborreçam e não nos aborreçam, convém dizer.

Encontrei um ficheiro, criado por uma educadora brasileira, que disponibiliza mais de 170 páginas de acividades. Usem, adaptem, partilhem.



14.12.19

Ipsis verbis

Ontem, a propósito de um episódio dos TOPS, eu conversava com a minha filha sobre a adopção. Neste caso, uma Flamingo tinha adoptado uma gatinha. Para criar uma família é só preciso AMOR. Entretanto, também lhe disse que eu e ela não éramos muito parecidas, no entanto tínhamos o coração igual. Ao que ela responde: “Mamã, o meu coração é um pouco diferente! É mais pequenino e tem purpurinas!” 🙈🙈😂😂

https://drive.google.com/uc?export=view&id=1tZm_Yja3FF4s5leFgXRhwvBy3Ut-mEsD

13.12.19

Amigas de 5 anos

Hoje os miúdos do Jardim de Infância foram ao cinema ver o filme da Ovelha Choné. É grande acontecimento para a criançada. Vão todos juntos, a animação é outra. Pelos vistos, a minha filha e as amigas tinham combinado ir de vestido. Têm 5 anos e já se comportam como adolescentes. Foi um filme cá em casa. Hoje, o dia esteve diluviano e ela fez tanta questão de ir de perna ao léu que lá arranjei maneira de ir composta, quente e preparada para a chuva. Aqui em Trás-os-Montes a coisa é complicada. Chegada à escola, vai logo ter com as amigas e a Eva mostra-lhe o seu vestido. A minha tira o casaco e exibe o seu. A Francisca, surpreendida e desiludida, pergunta à minha filha por que não trouxe as calças aos quadrados. E ela não percebeu nada porque, afinal, tinham combinado usar vestido. A avó da Francisca entretanto esclareceu-me. Na casa dela também tinha sido complicado negociar calças com a menina, tendo em conta a intempérie. Então, resolveram dizer que as mães tinham combinado que as meninas levariam as calças aos quadrados. A Francisca aceitou, claro. Quem nunca mentiu aos filhos para conseguir fazer alguma coisa absolutamente razoável? Só tive pena de não ter tido a mesma ideia. 
https://drive.google.com/uc?export=view&id=1YsRFKlrsMGZDpKfOFX41lcDEThEd_JUD

13.9.19

Os pais e a escola

Ao longo desta semana, vimos muitas fotos do primeiro dia de escola de muitas crianças. Até aí tudo bem. Também já o fiz. Duas vezes. E suspeito que na próxima segunda-feira também o irei fazer. A maior parte de nós fica incrédula ao ver os seus bebés a ir para a escola. Não conseguimos explicar como o tempo passou tão depressa. E depois fotografamos tudo na tentativa de compreender o fenómeno.

Depois, ponho-me a pensar quando eu própria fui para a escola. Na escola primária, confesso que não me lembro porque praticamente nasci lá. Acompanhava a minha mãe, que era professora, e comecei mesmo o 1.º ano com 5 anos, por isso não me lembro desse primeiro dia porque foi mais um igual aos outros. No entanto, não consigo esquecer o 1.º dia no ciclo preparatório. O meu pai deixou-me à porta e só me consigo lembrar da multidão de crianças que já lá estava. Não conhecia praticamente ninguém e lá fui eu, sozinha, à procura da minha sala. Ninguém me acompanhou, ninguém me tirou uma foto e, se alguém ficou angustiado com a minha ida para o ciclo, não o manifestou. 

Os tempos estão mesmo diferentes. Não sei se estão melhores ou piores, mas sei que agora sofremos muito com estas separações, manifestamos muito essa ansiedade e acho que os miúdos topam isso. Certamente vão associar essa ansiedade a uma coisa má. 

Hoje, a minha filha perguntou-me se eu achava que ela estava ansiosa pelo regresso à escola. Não percebi a pergunta e devolvi-lha. Não me soube responder. De certeza que ouviu qualquer coisa neste sentido na televisão e ficou a pensar nisto. Não, não estou nada ansiosa pelo regresso às aulas. Aliás, estou ansiosa, sim, porque 3 meses sem aulas foi de enlouquecer. Isto de não haver horários ou rotinas é muito bom de vez em quando, depois já satura. Como manter uma criança de 5 anos ocupada e entretida durante tanto tempo? É que eu trabalho em casa, há coisas para fazer. Chego ao fim do verão estafada! Vem lá daí, escola, que eu estou a precisar de ti.
https://drive.google.com/uc?export=view&id=1zczcn-N5YDWuh2E_l1oO7iq0Cgp1tsPO

Foto: Pinterest

28.5.19

Pesadelo

Esta noite a minha filha não queria ir dormir.
Ontem apareceu-nos na cama por volta das 4:30 da manhã. Disse-me que tinha tido um pesadelo e não conseguia dormir. Levei-a para a cama dela e dormi lá com ela porque o meu marido acorda muito cedo e não iria dormir confortavelmente com ela lá.
De manhã, voltou a falar no pesadelo. Pedi-lhe várias vezes que me contasse o que sonhou e recusou sempre. Expliquei que era apenas um sonho, mas ela disse que eu não iria querer saber. Até fiquei com receio...  Quando veio almoçar, disse que não tinha parado de pensar no pesadelo e voltou a esquivar-se. Só quando saiu da escola à tarde, e com mais tempo, lá me contou o que tinha sonhado.
A nossa gatinha,  a Tonicha, tinha comido a cauda da Barbie Sereia e tinha morrido. E o nosso gatinho, o Joaquim, viu a sua companheira morrer.
A miúda andou aflita o dia todo, não me queria contar para me poupar o sofrimento e não queria dormir para que o pesadelo não a visitasse de novo. Tentei que não ficasse muito angustiada e já dorme, mas eu também fico assim perturbada com os sonhos/pesadelos. Às vezes são tão vívidos que parece que ficam gravados na memória, como se de uma verdadeira experiência se tratasse.
Espero que hoje durma melhor e que sonhe com unicórnios a brincar num prado verdejante.


21.5.19

O primeiro antibiótico

Com a necessidade crescente de colocar os filhos em infantários e creches cada vez mais cedo, muitos pais já estão, infelizmente, habituados a ter os filhos doentes. Não foi o nosso caso, graças a Deus. Nem gosto de falar muito nisto porque tenho medo que algo aconteça, mas a minha filha tem sido muito saudável. Tomar o primeiro antibiótico aos 5 anos é, nos dias de hoje, coisa rara. Em bebé só teve as viroses comuns, não teve problemas com dentes, não teve más reações a vacinas. O que tinha era fácil e brevemente resolvido com Ben-U-ron. Mas sempre tive consciência do quão abençoados somos. Isto é que é a verdadeira riqueza e privilégio: ter filhos saudáveis. 
Esta última madrugada disse-me que lhe doía o ouvido por dentro. A minha mãe que me viu ter várias otites em pequena, sempre me pedia para ver se lhe doíam os ouvidos. Aliás, eu lembro-me de algumas otites e do que doíam. À 1 da manhã, dei-lhe Nurofen para ver se aliviava. Aliviou mas não passou. Apliquei calor na zona. Não dormimos nada. Às 7, repeti a dose. E às 13. Aqui já tinha febre e não havia dúvidas de que era para visitar o pediatra. Eu não sou de entrar logo em pânico. Já percebi que os médicos também gostam de aguardar para poderem fazer um diagnóstico mais preciso e eu resolvi aguardar, controlando a dor e a febre. Claro que já não foi possível esperar as 8 horas de intervalo e foi mais cedo mesmo. Não aguentava vê-la em sofrimento.
Quando foi à pediatra já estava novamente com febre. Confirmou-se a otite, tomou mais Ben-U-ron e veio para casa com o primeiro antibiótico da sua vida. Não está habituada a tomar remédios e eu não estou habituada a dar-lhos. Não gosta dos sabores. E estas são as nossas preocupações. E há pais que...  nem quero pensar nisso. As crianças não deviam sofrer e os seus pais não deviam vê-los sofrer.
Enquanto aguardávamos pela pediatra, com dores e febre, mas sempre bem-disposta.


15.5.19

O teu filho porta-se pior contigo?

Não sei se passa o mesmo com os vossos filhos, mas a minha filha na minha presença é terrível. 
Vou buscá-la à escola todos os dias e arranja sempremaneira de me chatear. Quando a deixo nos avós é igual. Está muito bem e, quando chego, faz birra por isto ou por aquilo. Habitualmente, por nenhum motivo especial, mas desencadeia-se uma série de acontecimentos que me faz sentir muito desconfortável. Então, estava bem e eu chego e faz este circo? O mesmo se passa quando a levo comigo a algum lugar. Nunca a levava comigo ao cabeleireiro. Achava que era muito tempo para ela se manter sossegada e era natural que se aborrecesse. Mas a minha sogra já a tinha levado algumas vezes e era só elogios ao seu comportamento. Garantiu-me que podia levá-la porque ela ficava à espera, conversava, e passava-se bem o tempo. Levei-a. Foi um terror! Eu a lavar o cabelo e era vê-la a trepar por cima de tudo, qual macaco, a abrir tudo e a mexer em tudo. E eu que não podia sair dali, a gritar repetidamente para estar quieta. Que vergonha! Parecia que a miúda não tinha educação!
Aos que se revêem nesta descrição, fiquem descansados. Andei a ler uns artigos e, afinal, não estamos a ser más mães. Estamos a ser óptimas mães! 
Os miúdos confiam completamente nos pais, por isso sentem-se à vontade para serem eles próprios, de todas as maneiras possíveis. E esta confiança não se estende a todos os adultos porque o nível de intimidade com os pais é muitíssimo superior. 
Ora, quando a criança está com outras pessoas, a tendência é comportar-se melhor porque está a reprimir certas emoções, particularmente as mais fortes, como a raiva ou a frustração. Ou seja, vão guardá-las para as libertarem quando nós chegamos. 
Por isso, para a próxima vez que nos disserem que os nossos filhos se portam muito melhor quando não estamos presentes, já podemos responder que é porque não se sentem à vontade o suficiente para serem eles próprios. E esta?
https://drive.google.com/uc?export=view&id=1b1YlRfsy06qitT9DTk8m6koIR0ujRaox

24.4.19

As mães (e os pais) mentem

Ainda eu estava grávida da Maria Victória e já um grande amigo do outro lado do Atlântico, pai de uma menina de 2 anos, me avisava: "Você ainda não sabe, mas as outras mães vão-te mentir." E eu, ingénua, perguntava: "Mentir? Porquê? Sobre o quê?" "Sobre tudo e para se sentirem melhor", dizia ele.
Rapidamente pude constatar que era mesmo assim. Os pais mentem e acreditam piamente nas suas próprias mentiras. Tanto, que essas mentiras até passam a ser verdades para eles.
Os pais adoram os seus filhos e projectam neles todos os seus desejos e até frustrações. Os filhos são as nossas versões melhoradas e têm que ser bons a tudo. São os mais pesados, os mais compridos, fazem mais cocó, bebem mais leite... no primeiro ano. Depois, são os primeiros a andar e a falar e a cantar e a eu sei lá mais o quê... Só que muitos não! E aí começam as frustrações dos pais. Os miúdos estão-se bem a marimbar para percentis e pódios. Os miúdos querem é aprender o mundo e ser felizes naquele momento. Já os pais querem ter material para gabar o seu rebento. E quando falta esse material, toca a mentir. Há aspectos que é difícil esconder, como o andar e o falar. O que eu noto é que as temáticas sensíveis são as fraldas, a alimentação e a chupeta ou o biberão.
Como blogger até não sou muito atacada, mas já dei por mim a pensar se devia falar disto ou daquilo porque depois sei que vai aparecer um chorrilho de mentiras e de situações completamente fora da realidade.
Fraldas. "O meu filho deixou a fralda de dia e de noite em dois dias. Tem 2 anos." Qualquer outra mãe que oiça isto vai achar que o seu filho tem algum problema porque ele tem 2 anos e não controla os esfíncteres. Aliás, já tem quase 3 e ainda usa fralda e começa a sentir-se pressionada porque o seu filho deve ser o único a usar fralda. E certamente fez alguma coisa errada, é uma má mãe. E começam também as pressões com a criança em casa e isso só vai atrasar o processo do desfralde. O que a primeira mãe se esqueceu de falar é dos constantes acidentes que acontecem, da frustração que o filho sente de cada vez que há um acidente. Usa fralda? Sim. Controla sempre tudo? Não. Cada criança tem o seu tempo. Nada de pressões, nada de antecipações, nada de comparações.

O meu conselho às mães é que relativizem tudo o que ouvem e que se foquem nos seus filhos. Temos quenos orientar por etapas que devem atingir, claro, mas com cautela e sem pressão. É muito triste ver a pressão a que muitas crianças e até bebés estão sujeitos hoje em dia.

https://drive.google.com/uc?export=view&id=1GRgsbaoUhGnCrssTxlaVfEMHnVMQKSyD

Imagem: Pinterest

14.4.19

Caça aos ovos

As tradições anglo-saxónicas estão cada vez mais presentes na cultura portuguesa. Confesso que o consumismo a que elas apelam me preocupa, mas se for para divertir e entreter as crianças e os amigos, venham elas.
Hoje, a propósito do dia de Ramos, e num convite feito à pressa, juntei cá em casa uns amigos e os filhos e fizemos uma caça aos ovos. Comprei vários sacos de ovos de chocolate, de vários tamanhos e feitios (ok, também caçaram coelhos, e não houve direito a ovos caros como os Kinder surpresa e semelhantes) e distribuí por duas divisões da casa. Como a minha casa é grande e tem muitos recantos, foi o cenário ideal para esta corrida. Como eram crianças com idades entre os 3 e os (quase) 5 anos, e não queríamos que ninguém ficasse sem ovos e ficasse triste, foram espalhadas muitos ovinhos e foi uma alegria! Entretanto, encontrámos mais um saquinho que ficou esquecido ea caça aos ovos continuou no jardim. Já não chovia e foi uma caça rápida. Isto tudo para dizer que não foi preciso investir muito dinheiro para tornar uma tarde super divertida e que as crianças não irão esquecer tão cedo. 

https://drive.google.com/uc?export=view&id=1n5WnKW27ClXP9Qr1J_6zwHvloFQNJnbXhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1oomtKpvyBr_B7jbS9Ey2T2LSp51dDIznhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1wH5aiyllF3dw6MqRtGFhni_ZMNho5XuAhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1-FDC3DQbCjUCZ07gAt8vHVLu1LFV3VsGhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1OcJgNEtN2dOPnlTrWAQS3jasm67NSbfnhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1jzo4BbDcHwR94h_WnegtuMOTuPHCWsTjhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1M7W2LbvICJXCd1MTOd5lys0nyFxGFkxY
https://drive.google.com/uc?export=view&id=1gyb1hYpInwPMCJM2FJRGmg0L-rdgy2zw

6.7.18

Crianças com QI acima da média

Hoje conversava com uma amiga que, muito angustiada, me confessou que o filho foi diagnosticado como sendo “sobredotado”. Todos queremos tanto que os nossos filhos sejam precoces e bons no que fazem, mas este é um desafio para o qual nenhum pai ou mãe estão preparados.
O menino só foi para o Jardim de Infância com 5 anos - contava mal até 20, não sabia desenhar e conhecia meia dúzia de letras. 3 meses depois, a minha amiga é chamada à escola por suspeitas da criança ser hiperactiva. Fizeram testes neuropsicológicos e o menino tinha um QI de quase 140. A média para a idade seria de 90. 3 meses depois de entrar no Jardim de Infância, já lia sozinho, já sabia contar até 100.000 e calcular... Fez 2 anos em 3 meses!
60% destas criancas (enfants zèbre como lhes chamam no país onde vivem) acabam por nem concluir o 12.º ano. O sistema não está preparado para crianças assim. Nem os pais. Estes pais estão angustiados por não saberem como lidar com uma criança especial. Estão preocupados porque nunca se aperceberam de nada, não viram nenhum sinal de alarme, apenas viam uma criança muito agitada, como muitos são. Esperavam um diagnóstico de problemas de concentração ou de hiperactividade, mas nada disto. Foi uma surpresa total. Os pais estão inseguros porque não notaram os sinais, mas a verdade é que a maioria dos sobredotados não sabe que o é e não está diagnosticada.
O menino de 5 anos passou directamente para a primária, mas continuava a ser o menino de 5 anos, com os amiguinhos da mesma idade. Estão a avaliar se terá que passar mais outro ano à frente ou não. Nova perda de amigos. O preocupante é que apesar do menino ser intelectualmente desenvolvido, a sua parte emocional pode não acompanhar. Gerir essas frustrações é um desafio para professores e, sobretudo, para os pais.
Como é que os pais podem ajudar?
- proporcionar um ambiente com recursos que continuem a estimular a criança;
- evitar a supervalorização e as expectativas quanto ao desempenho da criança; ela mesma, em geral, já é muito exigente, e os pais devem aceitar falhas e ajudar a criança a enfrentar dificuldades de qualquer ordem;
- ajudar a criança a lidar com frustrações emocionais; apesar do sobredotado não passar por dificuldades no aspecto académico, o fracasso faz parte de outros contextos da vida, e prepará-lo para isso é favorecer seu desenvolvimento emocional saudável;
- não se esquecer de que, embora possua capacidades avançadas para sua idade o a criança sobredotada deve ser tratada de acordo com a sua faixa etária de desenvolvimento.
Tudo o que é fora do normal nos assusta. Mais ainda quando a vida nos brinda com uma situação mais ou menos rara. Esta mãe, a minha amiga, tem receio de não estar à altura, mas não tem nada que temer. Ela é uma mãe fantástica e vai saber cuidar do seu menino. Claro que não vai poder desabafar ou aconselhar-se com uma amiga ou outra mãe sobre esta ou aquela situacão porque a maioria de nós não tem de lidar com isto. Aliás, eu nunca conheci ninguém sobredotado e só ouvi falar de um aluno que frequentava uma escola onde dei aulas. Por isso, o melhor que soube dizer à minha amiga foi que ouvisse o seu menino e que ele saberia guiá-la. Não há melhor instrução e conhecimento do que o coração de uma mãe. ♥️

10.1.18

Amigos imaginários

Nos últimos tempos, a Maria Victória tem-me falado nas suas amigas Bibi e Gabi. Não são da sala dela, mas pensei que fossem da escola primária ao lado do Jardim de Infância ou do Karate, já que não sei os nomes de todos. Não são. São amigas que ela inventou. Da primeira vez não valorizei porque a minha filha brinca muito de faz de conta, é muito criativa e fabrica situações e personagens. No entanto, ela arranja sempre maneira de trazer a Gabi e a Bibi para a conversa.

Hoje resolvi perguntar-lhe mais coisas sobre as suas amiguinhas. A Bibi tem 4 anos e a Gabi tem 6 anos. Não são irmãs, são amigas e vivem no Algarve. A Maria Victória conheceu-as na casa delas, mas elas também costumam vir cá a casa. Aliás, é quando estão juntas.

Não deixa de me assustar um pouco esta conversa, até porque vivemos numa casa com mais de 200 anos, cheia de história e, acredito, com muitos habitantes... Spooky, right?

De qualquer das formas, parece que esta coisa dos amigos imaginários é um fenómeno normal em crianças com um comportamento e personalidade elaboradas.

- costumam aparecer desde os 2-3 anos até aos 7-8 anos
- é mais comum nos primeiros filhos ou filhos únicos
- pode estar associado a crianças que convivem pouco com outras crianças ou que vivem num ambiente demasiado adulto
- está associado a crianças muito criativas e muito fantasiosas
- crianças com amigos imaginários têm tendência a ser jovens criativos, com maior empatia e boas habilidades linguísticas
- quanto maior a criatividade e fantasia da criança, maior a probabilidade de ter um amigo imaginário
- os pais devem "conhecer" os amigos imaginários e prestar atenção às suas conversas
- as crianças devem preferir sempre brincar com os amigos reais


8.1.18

Furar as orelhas

A 3 meses de cumprir 4 anos, a Maria Victória ainda não tem as orelhas furadas. Agora sei que devia tê-lo feito quando era bebé, pois agora é bastante mais complicado. Nunca o quis fazer porque não lhe queria infligir um sofrimento desnecessário em prol de um motivo fútil. Sim, as meninas ficam lindas, há brincos lindos, identifica-se facilmente uma menina pelos brincos... para mim, nunca teve qualquer importância.

A Maria Victória é muito vaidosa e feminina. Gosta de laços, folhos e cor-de-rosa. Naturalmente, gosta de brincos e outros acessórios. Outras pessoas também perguntam porque sim e porque não e hoje levei-a ao sítio que me parece mais indicado para lhe furar as orelhas.

Na loja Claire's furam as duas orelhas em simultâneo e acho que é o ideal para estas crianças. Não estou a ver a Maria Victória querer furar a outra orelha depois de ter furado a primeira. Pareceu-me bastante entusiasmada, mas o facto de as meninas da loja quererem, compreensivelmente, que ela estivesse quieta, enviabilizou tudo. Foi essa pequena hesitação que a fez ter medo e querer desistir.

Não há problema algum. Não quero forçar nada. São apenas uns brincos. Quando ela quiser muito, ela vai querer ir e eu vou estar com ela, a dar-lhe a mão. E vai ficar tão linda com brincos como fica sem brincos.

14.11.17

Porque é que as crianças de 3 anos são tão felizes?

No outro dia apareceu-me um vídeo motivational no facebook e, por mais que o procure, não consigo encontrá-lo outra vez. O orador explicava porque é que as crianças de 3 anos são tão felizes. E é um facto! Eu tenho uma criança de 3 anos e meio e está feliz a maior parte do tempo. Mesmo quando faz aquelas birras monumentais, rapidamente retoma o seu sorriso e boa disposição. A explicação para isto, segundo o tal orador, reside no facto das crianças de 3 anos (gostava que se prolongasse e que não se ficasse pelos 3!) viverem apenas o momento presente, o agora. Elas não projectam o futuro, nem relembram o passado. O importante é o que acontece AGORA. Por isso é que mesmo que lhes tenhamos dado uma grande bronca, elas esquecem logo e põem-se logo aos beijos e abraços. Elas também não pensam no que poderia ter sido e não foi. Mesmo que o façam, não ficam muito tempo nisso. O segredo para a felicidade está mesmo nos nossos filhos e só temos que aprender com eles, vendo-os viver a sua vida. Se pensássemos como eles, não haveria ansiedade nem depressão, não haveria expectativa nem desilusão.

29.7.17

Obstipação infantil

Este tema não é novo cá em casa. Desde bebé que a Maria Victória sofria de obstipação. Sempre me foram dizendo que era normal, que quando iniciasse a diversificação alimentar que iria passar. Não passou e até piorou. Enquanto bebé, tinha que recorrer ao Bebegel e lá ia resolvendo o problema. Mas com 2 anos já não era fácil aplicar-lho.
Sempre achei este caso de obstipação um mistério. Ela bebia e bebe imensa água, comia e come sopa a todas as refeições, legumes em todas as refeições, bastante activa... não se compreendia aquelas fezes secas, duras e às bolinhas. Como devia ser doloroso, ela já se recusava a fazer cocó. Até podia ter vontade, mas não ia fazer. E piorava mais a coisa.
Falei com outras mães que não me deram grandes esperanças. As suas filhas (sempre meninas) mantinham uma alimentação saudável mas também tinham medo de fazer cocó. E cresceram com esse problema.
Experimentei tudo o que havia na farmácia e nada resultou. Até que um dia me mostraram o Movicol. Após uma semana de uso, escrevi aqui os fantásticos resultados que estávamos a ter. Mais de meio ano depois, posso assegurar que esse medicamento mudou as nossas vidas.
O Movicol pediátrico é um pó branco com sabor a chocolate. Eu misturava no leite porque acho que combina melhor do que com água. Bastaram dois dias para regular o intestino, apesar de ter usado Movicol mais algumas vezes em situações pontuais. Apesar de raramente usar, faço questão de ter sempre em casa e de o levar sempre connosco "não vá o diabo tecê-las".
O maior benefício, para além de regularizar o intestino, foi realmente retirar o medo da ida à casa de banho. Era uma autêntica tortura! Hoje faz cocó todos os dias, sem qualquer problema ou hesitação. Se num determinado dia não faz (porque não bebeu tanta água ou porque está doentinha) não vou a correr dar-lhe o Movicol. Espero sempre até ao dia seguinte e ela vai à casa de banho naturalmente. Eu penso que só pode ser usado por crianças a partir de 2 anos, mas falem com o vosso pediatra e aconselhem-se sobre o Movicol. Connosco foi rápido e eficaz.
Outra coisa que tenho reparado é que a evacuação é mais rápida quando ela usa o seu bacio da Imaginarium. Ela já usa as nossas sanitas, mas quando vai lá fazer cocó demora sempre muito tempo. Então ela vai para o seu bacio e faz de imediato. Acredito que seja porque fica com os pés um pouco mais elevados e isso facilita a evacuação. Tal como acontece connosco, como já expliquei aqui.
Espero ter ajudado.


3.7.17

A crise dos 3 anos

Recentemente, fui de férias com a minha filha e foi um absoluto pesadelo. Tem 3 anos. Muitos pais compreenderão, pois devem lembrar-se desta crise dos 3 anos. Já aqui tinha falado dos terríveis 2 anos e nunca pensei que o que viesse a seguir fosse ainda pior. Por favor, sosseguem-me e digam que pára por aqui!!

A minha filha é amorosa, dá-me imensos beijinhos, prefere-me a todas as pessoas, é inteligente, bem disposta, curiosa, sociável, generosa... podia continuar aqui o dia todo a falar das excelentes qualidades que eu, mãe, lhe reconheço. Mas também tem 3 anos e consegue tirar-me do sério.

Eis as belas características da crise dos 3 anos:

- Negativismo. Reage negativamente a tudo, mesmo a coisas de que sempre gostou. É que nem o suborno resulta porque já sei que vai dizer que não.

- Teimosia. Vai insistir teimosamente numa coisa, não porque a quer muito, mas porque a pediu e não pode desistir disso. Então, ficamos ali numa birra interminável porque ela quer e eu não dou, até que uma de nós cede. Habitualmente sou eu, vencida pelo cansaço, vergonha ou pressa.

- Obstinação. Directamente ligada com a anterior, mas mais direccionada para as regras. Um exemplo claro é o facto dela já há muito tempo dizer "com licença" quando arrotava ou tossir para o braço e, neste momento, é vê-la toda satisfeita a provocar arrotos e tossir descaradamente
e não dizer absolutamente nada, mesmo e sobretudo quando repreendida. Não quer saber.

- Autonomia. Quer fazer tudo sozinha, ajudar sempre... não é propriamente uma má característica, mas no meio do resto pode ser cansativo.

- Confronto. Sem qualquer motivo. Só sai do carro se for eu buscá-la. Nem avós, nem avôs, nem pai. Por vezes, recusa-se a andar e fica parada a chorar para que eu a leve ao colo. Não, não está cansada. Acho que é mesmo a necessidade de criar conflito.

- Desinteresse. Perde o interesse rapidamente, mesmo que antes adorasse aquilo. Aqui o suborno também não pega.

- Despotismo. Claramente, tenho uma déspota em casa. Arranja todos os subterfúgios para conseguir o que quer de mim. Apresenta cada argumento que eu até fico parva!

Segundo a literatura, nesta idade eles buscam a independência e autonomia e é aqui que se vivem algumas crises. É importante compreender que não se pode simplesmente punir a criança, mas deve-se tentar ajudá-la a perceber o efeito que as suas acções têm nas outras pessoas. Eu comecei por esta parte, tentava conversar com ela e não adiantou de nada. Depois, passei ao castigo e nada. Vou regressar à conversa e aplicar estas dicas que poderão ajudar durante uma situação de birra ou crise. Algumas eu já praticava, mas vou tratar de aplicar as outras já.

- Direccionar a atenção da criança para outra coisa. Vai gastar a energia que tem noutra direcção. Pode ser com um jogo ou pedir a sua ajuda para fazer alguma coisa.

- Evitar relações autoritárias ou de superproteção.

- Aplicar as mesmas regras a todos os membros da família.

- Encorajar a autonomia e independência da criança sempre que possível.

- Explicar as regras de comportamento de uma forma simples e compreensível.

- Dar mais importância a uma permissão positiva do que a uma proibição e castigo.

- Chegar a compromissos em que a criança tenha a liberdade de escolha.

- Falar com a criança como se fosse um adulto.

Esta crise tem aspectos positivos. Estas qualidades como a independência, a autonomia e o orgulho em conseguir atingir objetivos são sinais de que a criança está a desenvolver-se de forma adequada para a idade. É tudo normal, portanto!

24.3.17

O primeiro corte de cabelo.

Faz hoje dois meses que a Maria Victória foi ao cabeleireiro pela primeira vez. Sim, quase aos três anos. Andava sempre a adiar, a adiar, até um dia. Ainda pensei em fazê-lo eu, mas ainda bem que não me deu para isso.


Ela nunca teve muito cabelo. Começou a crescer já depois de fazer um ano e começaram a formar-se uns caracolinhos apenas atrás. À frente era bastante liso.


Um dia consegui fazer-lhe um rabo-de-cavalo e nunca mais o largou. Ficava tão gira!


Os caracóis multiplicaram-se e o cabelo que nunca me deu trabalho transformou-se na tarefa mais difícil: champô, amaciador, spray para pentear, escovas que não magoam... Ainda por cima um cabelo com toda a tendência para criar rastas... (até que não era nada má ideia...) De manhã era um castigo! O mais fácil sempre foi apertar o cabelo num rabo-de-cavalo e o cabelo mais comprido era mesmo ideal. Mas, como ela tinha aqueles caracóis, só no banho me apercebia do comprimento do cabelo. E teve mesmo que ser porque já era difícil gerir tanto cabelo.


Não foi fácil. Esta menina achava que tinha que me cortar o cabelo também. Então, com a destreza da cabeleireira Carla lá conseguimos arranjar estratégias para a ir mantendo mais ou menos quieta. E também conseguiu cortar-me o cabelo. Adorei o resultado final, ficou mais leve, mais menina e ela também adorou. O cabelo continua rebelde como dantes, mas é muito mais fácil de pentear. Qualquer dia, voltamos lá.

1.10.16

O desfralde montessoriano

Na perspectiva montessoriana, os pais devem apenas observar e proporcionar às crianças os recursos para fazerem um desfralde de forma independente. Ou seja, as crianças não são treinadas, mas sim apoiadas.


1. O desfralde é gradual. 
Aqui não há aqueles métodos de desfralde numa semana. Não há prazos, não há expectativas. 


2. Observar o ritmo da criança. 
Deve falar-se naturalmente do porquê de se ir à casa de banho. Não se devem fazer caretas associadas ao mau cheiro do cocó. Não é algo negativo, por isso não devemos impor essa carga. O mesmo se passa com a fralda. Nada de fazer referências ao mau cheiro. 

3. A curiosidade das crianças.

As crianças são curiosas e vão querer imitar os mais velhos, antes mesmo de conseguir controlar efectivamente a bexiga e o intestino. O barulho do autoclismo, a vontade de brincar com a água, tudo é novo.

4. O ritual. 
Eles passam a interessar-se por puxar as suas próprias calças para cima e para baixo. Invista em calças de elástico e fraldas cuecas. Eles começam a aprender que é melhor estar seco e passam a reclamar da fralda suja. Nesta fase, pode lentamente ensinar-se o RITUAL: puxar as calças para baixo, sentar na sanita ou bacio, usar o papel higiénico, puxar para cima as calças, abrir o autoclismo e lavar as mãos. 

5. Organizar o espaço e deixá-lo ser independente. 
Assim que a criança começar a mostrar interesse pelo ritual do desfralde, a casa de banho pode ser organizada para dar à criança o máximo de independência possível. Caso use o bacio, não o deixe solto pela casa, como um brinquedo. Mantenha-o na casa de banho para que ele saiba que ali é o lugar de fazer xixi/cocó. Para facilitar a sua vida, guarde na casa de banho uma uma pilha de panos para limpeza, um cesto para roupas molhadas, e uma pilha de calças ou cuecas limpas. Neste momento em que há inevitáveis acidentes, é importante que a criança ajude a ir buscar as cuequinhas ou calças secas e deitar no cesto a roupa molhada. Quando a criança é envolvida no processo, ela torna-se parte da solução. 

6. Como apoiar o seu filho?
Se decidir usar um redutor de sanita em vez de um bacio, compre um banquinho ou degrau para que ele possa subir mais facilmente e depois apoiar os pés. Incorpore a casa de banho na rotina da criança. Deve oferecer-se o bacio ou redutor em momentos em que a criança normalmente faz xixi, por exemplo, ao acordar, antes de sair, quando chega a casa, após o almoço, antes das sonecas, etc. Diga “É hora de ir à casa de banho” em vez de “Queres ir à casa de banho?” (A resposta será sempre não). Também pode usar um despertador em intervalos regulares para o lembrar. Não force a situação, pois só vai causar contrariedade e resistência. Nunca repreender. Agir naturalmente. “Percebi que está molhado. Vamos trocar de roupa?”. Deixe-o ajudar a lavar-se/secar-se e a trocar de roupa, sempre estimulando a independência. Não celebre demais. Ir à casa de banho é algo natural para todos. Os pais ficam felizes, mas é mesmo necessário bater palmas?